Por que Poppy Playtime e Catnap Não São para os Pequenos?
Alerta de uma mãe para todos os pais!

Não deixe seu filho ver nada relacionado ao jogo Poppy Playtime! Nem no youtube kids nem em nenhum outro canal ou TikTok. Eu vou te explicar o motivo logo abaixo:

Se você é pai ou mãe, provavelmente já ouviu falar de Poppy Playtime, esse jogo que mistura aventura com elementos de terror. Embora possa parecer inofensivo, deixar seu filho pequeno se envolver com esse universo pode trazer mais riscos do que você imagina. E o que dizer do Catnap, um personagem sombrio que, por trás da fofura, carrega uma carga de medo. Vamos delirar um pouco sobre o que essa romanização de monstros e terror pode significar para os nossos pequenos.





No Google é possível encontrar essa descrição sobre o Catnap que é um dos personagens do jogo.

O Theodore Grambell, mais conhecido como Experimento 1188 ou CatNap, é o vilão secundário na franquia. No terceiro capítulo, esse gato não é tão assustador assim, mas tem sua importância. Ele já foi o principal antagonista no jogo "Deep Sleep", que, como o nome sugere, fala sobre sono profundo. Então, enquanto no universo de Poppy Playtime ele pode parecer menos aterrorizante, a sua história conecta ele a temas mais sombrios de sonho e pesadelo!


Nos documentos do Capítulo 3 do jogo, o Theodore era um órfão problemático que chamava a atenção dos conselheiros. Ele não tinha muitos amigos, mas tinha um "companheiro" invisível que muitos achavam que era só imaginação. Theodore era bom em se esconder e até conseguiu roubar um GrabPack 2.0 (que nada mais é do que um acessório de mãos no jogo), escapando sem ser pego.

A história dele remonta a 1989, quando a Playtime Co. ainda estava ativa. Seu amigo imaginário o incentivava a sabotar a empresa, e um autêntico desenho dele mostra que esse amigo era, na verdade, o Experimento 1006: O Protótipo. Um dia, seguindo ordens desse amigo, Theodore tentou abrir uma porta usando o GrabPack que roubou, mas acabou se machucando. Isso levou à sua transformação em CatNap, um personagem criado para fazer as crianças dormirem e evitar que escapassem.

Curiosidades: Theodore tinha apenas 7 anos na época e, se estivesse vivo hoje, teria cerca de 22 anos. A foto que usaram dele é de Ben Rooker, um designer da Mob Entertainment quando era criança!

Apesar de ser uma história de ficção de um jogo, quando as crianças pequenas assistem, elas não conseguem distinguir a realidade do mundo da fantasia. 

Quando comecei a investigar a origem, a história se torna bem mais bizarra. Os personagens que parecem inofensivos na versão "fofa" de pelúcia não parecem ter nada de mal, certo? 

No entanto, ao aprofundarmos, descobrimos que, na verdade, são criaturas horríveis que podem causar pesadelos nas crianças. É surpreendente como a aparência fofa pode esconder um lado sombrio!

Isso sem contar que a comercialização de pelúcias e temas de festa de aniversário, como os de Poppy Playtime, banaliza o medo, tornando-o algo "fofinho" e "divertido". Essa mistura pode confundir as crianças e normalizar sentimentos de pânico.



Os Smiling Critters são criaturas que surgiram no universo de Poppy Playtime, criadas pela empresa de jogos Mob Games. Eles têm essa aparência super fofa, mas na verdade, são bastante perturbadores. A ideia por trás deles é brincar com a dualidade entre o que parece inofensivo e o que pode ser assustador. 



Esses personagens podem parecer amigáveis à primeira vista, mas suas histórias revelam um lado sombrio que pode causar medo nas crianças. É como se a fofura escondesse algo sinistro, e isso pode ser confuso e até perturbador para os pequenos. Então, é bom ficar de olho e lembrar que nem tudo que parece bonitinho é realmente seguro!



Primeiro, é importante entender que o terror, mesmo que apresentado de forma leve, pode afetar profundamente a imaginação de uma criança. Segundo a psicóloga Dra. Ana Silva, "as crianças têm dificuldade em distinguir a ficção da realidade, o que pode levar a pesadelos e ansiedade noturna." Imagine seu filho acordando no meio da noite, aterrorizado por um personagem que deveria ser só um brinquedo!

Além disso, estudos mostram que conteúdos que exploram o medo podem impactar negativamente a qualidade do sono das crianças. Um relatório da Associação Nacional de Sono revelou que cerca de 25% das crianças que consomem conteúdo de terror têm dificuldades para dormir. É um ciclo vicioso: o medo do personagem sombrio resulta em noites mal dormidas, o que afeta o aprendizado e o comportamento durante o dia.

As questões relacionadas à exposição a esses conteúdos vão além do simples entretenimento. A crescente comercialização de produtos baseados em personagens de terror reflete uma sociedade que, muitas vezes, glamouriza o medo. Brinquedos e festas de aniversário temáticas criam uma atmosfera que pode parecer inofensiva, mas que, na verdade, pode estar introduzindo um conceito de normalização do medo e do desconforto nas crianças.








E não podemos ignorar as teorias que cercam esses jogos. Há um discurso crescente sobre mensagens subliminares e intenções obscuras por trás de alguns personagens, o que, apesar de parecer exagerado, faz com que muitos pais se questionem sobre o que seus filhos realmente estão absorvendo. 

A Dra. Luiza Ribeiro, especialista em comportamento infantil, alerta: "A exposição a conteúdos perturbadores pode não só causar medos, mas também interferir no desenvolvimento emocional da criança."

Por fim, é essencial lembrar que a infância deve ser um período de descoberta e alegria. O verdadeiro prazer deve estar nas histórias de amizade e aventura, não na obsessão por monstros. Portanto, vamos proteger a inocência dos nossos filhos e manter esses conteúdos distantes do seu mundo! 

Priorize atividades que estimulem a criatividade e o bem-estar, garantindo que o que os rodeia seja sempre algo que contribua positivamente para seu crescimento.

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